segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Torcer para o Fogão é muito bom

Diferente de muitos alvinegros, eu não nasci botafoguense. Meu avô flamenguista - que queria matar meu pai quando soube que minha mãe, então com 16 anos, havia engravidado, tentou a todo custo fazer que eu me tornasse mulambo. Chegou a me presentear com a camisa rubro-negra, que vesti em alguns momentos - tenho fotos com a dita cuja. Mas não conseguiu. Meu pai me salvou dessa raça de desentendidos de futebol.

Foi num jogo pelo Estadual de 1989, em que perdíamos por 3 a 1. Conseguimos empatar com um gol contra do zagueiro central Gonçalves- que no ano seguinte se transferiria para o Fogão; e um golaço do meio-campo Vítor - que depois treinaria o Goytacaz. Ouvi esse jogo no rádio. Foi nossa arrancada para o título invicto naquele ano contra eles próprios.

Daí em diante foram muitas alegrias e decepções também. Mas tenho orgulho de ser botafoguense. Ah, Meu Fogão, como te amo! A cada dia que passa meu amor por ti aumenta. Roberto Porto diz que o Botafogo é sua maior paixão imaterial. Eu diria que é um amor que nunca terá fim. Não sei o que é torcer por outro time. Mas sei que torcer para o Fogão é muito bom!

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